um tigre-lírio é difícil de encontrar < 2018 >


a tiger-lily is hard to find

 

Dois rapazes e duas raparigas fogem para a floresta. A floresta! Lugar de mistério e encantamento, descanso e aventura, jogos e armadilhas. Nas suas trilhas sinuosas, pode-se dar de caras com um duende ou uma rainha disfarçada de pirata, um animal selvagem ou um actor a ensaiar distraidamente as falas do seu papel. A floresta é o território de seres que vivem entre mundos diferentes e nunca serão capturados, como esta perigosa fera feita de imaginação e garras: o Tigre-Lírio. Um espectáculo sobre a infância, a imaginação e o teatro. Os habitantes desta floresta podem passar sem transição de um estado a outro, de uma personagem a outra, da ficção à realidade, do quotidiano ao impossível. Imaginamos um espectáculo como uma espécie de ser híbrido que muda de forma, cresce para fora do palco e ameaça até engolir a plateia inteira. Queremos que os espectadores saiam do teatro a pensar: “Isto aconteceu mesmo ou eu sonhei?”.
>
Two boys and two girls run into the forest. The forest! A place of mystery and enchantment, contemplation and adventure, games and traps. In its winding trails, one can find a goblin, a queen disguised as a pirate, a wild animal, and an actor absentmindedly rehearsing his lines. The forest is a territory of beings that live between different worlds and will never be captured, like this dangerous beast made of imagination and claws: the Tiger Lily. This is a show about childhood, imagination and the theatre. The inhabitants of this forest can pass without transition from one state to the other, from one character to the other, from fiction to reality, from everyday life to fantasy. We imagine a show as a kind of hybrid being that shapeshifts, spreads beyond the stage and threatens to swallow the entire audience. We want the spectators to leave the theatre thinking, “Did this really happen, or was it a dream?”

equipe > crew

dramaturgia e encenação > dramaturgy and direction Alex Cassal
criadorxs-intérpretes > performers Alfredo Martins, Binete Undonque, Crista Alfaiate, Daniel Pizamiglio
assistente de encenação > assistant director Keli Freitas
assistente de dramaturgia > research assistant Joana Frazão
direção de movimento > choreography Márcia Lança
desenho de luz > light design Tomás Ribas
cenário > set design Aurora dos Campos
figurinos > costumes Ana Carolina Lopes
assistente de cenografia e figurinos > set design and costumes assistant Saulo Santos
fotografias > photos Alípio Padilha
produção executiva > executive production Daniela Ribeiro, Paula Diogo
produção > production Má-Criação
coprodução > coproduction LU.CA Teatro Luís de Camões

Má-Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e acolhida pelo Espaço Alkantara > is a structure support by Câmara Municipal de Lisboa and host by Espaço Alkantara.

Portas, entradas escondidas, o alçapão, o pano que sobe... Tudo é usado em palco. A floresta não é apenas floresta. É também palco, uma peça de teatro dentro da peça de teatro. Sonho de Uma Noite de Verão, onde também há uma floresta para onde fogem os jovens e se ensaia uma peça de teatro, vem de imediato à cabeça.

Lina Santos > Diário de Notícias > Lisboa PT

Nesta floresta mágica, onde tudo pode acontecer, Crista, Daniel, Binete e Alfredo, as quatro crianças perdidas, falam de personagens misteriosos e criaturas assustadoras, mas ao mesmo tempo, cómicas. Riem e fazem rir, perdem-se e voltam a encontrar-se e, pelo meio, falam de um tigre muito assustador que tem uma juba enorme, toda poderosa, feita de lírios gigantes…

Laurinda Alves > Jornal Observador > Lisboa PT

Uma longa brincadeira, uma grande aventura, por entre árvores de papelão e florestas tropicais de tintas garridas.

José Carlos Barreto > Rádio TSF > Lisboa PT

Anterior
Anterior

morrer no teatro

Próximo
Próximo

ex-zombies: uma conferência