Alex Cassal é um encenador, dramaturgo e performer brasileiro a viver atualmente em Lisboa. No Brasil, integra o grupo Foguetes Maravilha e em Portugal a estrutura Má-Criação.

 

Alex Cassal nasceu em Porto Alegre, Brasil, 1967. Nos anos 80, foi um dos fundadores do Movimento de Grupos de Teatro de Rua de Porto Alegre, no qual contribuiu para a busca de novas diretrizes para a arte em espaços públicos, participando de grupos como Ói Nóis Aqui Traveiz e Alcateia. Licenciou-se em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É encenador, dramaturgo e performer. Os seus trabalhos exploram a relação com o outro e o desvendamento dos mecanismos cênicos na criação de espaços de encontro e desafio artístico. Criou espetáculos de dança e teatro, peças radiofônicas, performances um-para-um, espetáculos para a infância e filmes de dança. Apresentou suas criações em países como México, Argentina, Chile, Noruega, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Itália, Croácia e Japão.

Compartilha com Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello a responsabilidade sobre os Foguetes Maravilha, grupo dedicado à construção de uma dramaturgia própria, singular e altamente colaborativa, em espetáculos como Ele precisa começar (2008), Ninguém falou que seria fácil (2011) e Mortos-vivos: uma ex-conferência (2017). Nestes quinze anos, os Foguetes Maravilha percorreram todo o território nacional, apresentando-se em teatros tradicionais, espaços alternativos e em festivais como Porto Alegre em Cena, FIAC (Salvador), FIT (São José do Rio Preto), Cena Contemporânea (Brasília), Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife), Cena Brasil Internacional (Rio de Janeiro) e Palco Giratório SESC.

Ainda no Brasil, trabalhou com artistas da dança e do teatro como Dani Lima, Alice Ripoll, Enrique Diaz, Cristina Moura, Gustavo Ciríaco, Michelle Moura, Camila Pitanga, Clara Kutner, Ana Maria Taborda, Márcio Vianna, Emanuel Aragão, Ricardo Chacal, Denise Stutz e o grupo Dimenti. Ministrou centenas de formações e workshops de teatro e foi professor convidado em instituições como UniverCidade e Redes da Maré/PCPM (Rio de Janeiro), Escola Superior de Teatro e Cinema e Fórum Dança/PACAP (Lisboa).

Desde 2009, vem desenvolvendo projetos em Portugal com criadores como Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Marco Paiva, Márcia Lança, Alfredo Martins, Marco Mendonça, Bruno Huca, Gaya de Medeiros, Tónan Quito, Crista Alfaiate, Keli Freitas e Sofia Dias & Vítor Roriz. Nos últimos anos, idealizou, escreveu e/ou encenou projetos que ultrapassam fronteiras no campo das artes performáticas com proposições excêntricas e híbridas. Experimentou narrativas nas quais se mesclam biografia e invenção em Tiranossauro Rex (2017), inFausto (2021) e Subterrâneo, um musical obscuro (2022); fantasias pós-apocalípticas numa escala íntima em Síndrome de Chimpanzé (2013), Ex-zombies: uma conferência (2018) e Morrer no teatro (2019); desconstruções do próprio aparato teatral em Speed date (2020) e Biblioteca do fim do mundo (2021).

Vive em Lisboa, onde é artista associado da estrutura Má-Criação.

Alex Cassal is a Brazilian director, author and performer currently living in Lisbon. In Brazil, he is part of the group Foguetes Maravilha and in Portugal the company Má-Criação.

Alex Cassal was born in Porto Alegre, Brazil, in 1967. In the 1980s, he co-founded the Porto Alegre Street Theatre Group Movement, where he searched for new guidelines for art in public spaces, participating in groups such as Ói Nóis Aqui Traveiz and Alcateia. He has a degree in History from the State University of Rio de Janeiro - UERJ. He is a director, author and performer. His work explores the relationship with the other and the unveiling of stage devices, while creating spaces of encounter and artistic challenge. He has created dance and theatre shows, radio plays, one-on-one performances, shows for children and dance films. He has presented his work in countries like Mexico, Argentina, Chili, Norway, Belgium, Spain, France, Germany, Italy, Croatia and Japan.

He is responsible, along with Felipe Rocha, Renato Linhares and Stella Rabello, for Foguetes Maravilha, a group dedicated to building its unique and highly collaborative dramaturgy, in shows such as Ele precisa começar (2008), Ninguém falou que seria fácil (2011) and Mortos-vivos: uma ex-conferência (2017). In these fifteen years, Foguetes Maravilha has toured all over the country, performing in traditional theaters, alternative spaces and festivals such as Porto Alegre em Cena, FIAC (Salvador), FIT (São José do Rio Preto), Cena Contemporânea (Brasília), Janeiro de Grandes Espetáculos (Recife), Cena Brasil Internacional (Rio de Janeiro) and Palco Giratório SESC.

While in Brazil, he worked with dance and theater artists such as Dani Lima, Alice Ripoll, Enrique Diaz, Cristina Moura, Gustavo Ciríaco, Michelle Moura, Camila Pitanga, Clara Kutner, Ana Maria Taborda, Márcio Vianna, Emanuel Aragão, Ricardo Chacal, Denise Stutz and the Dimenti group. He has given hundreds of theater courses and workshops and has been a guest teacher at institutions such as UniverCidade and Redes da Maré/PCPM (Rio de Janeiro), Escola Superior de Teatro e Cinema and Fórum Dança/PACAP (Lisbon).

Since 2009, he has been developing projects in Portugal with creators such as Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Tiago Rodrigues, Jorge Andrade, Marco Paiva, Márcia Lança, Alfredo Martins, Marco Mendonça, Bruno Huca, Gaya de Medeiros, Tónan Quito, Crista Alfaiate, Keli Freitas and Sofia Dias & Vítor Roriz. In recent years, he has conceived, written and/or directed projects that cross boundaries in the field of performing arts with eccentric and hybrid propositions. He has experimented with narratives in which biography and invention are mixed in Tiranossauro Rex (2017), inFausto (2021 - at the invitation of mala voadora) and Subterrâneo, um musical obscuro (2022 - a Portuguese-Brazilian collaboration between Má-Criação, Foguetes Maravilha and Dimenti); post-apocalyptic fantasies on an intimate scale in Síndrome de Chimpanzé (2013), Ex-zombies: uma conferência (2018) and Morrer no teatro (2019); deconstructions of the theatrical apparatus itself in Speed date (2020) and Biblioteca do fim do mundo (2021).

He lives in Lisbon, where he is an associate artist of the Má-Criação.