as cidades invisíveis < 2016 >


invisible cities

 

Três viajantes flutuam no meio do Mediterrâneo. Enquanto se deixam levar pelas correntes rumo a um destino que ainda não conhecem, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Italo Calvino no seu livro As Cidades Invisíveis. São cidades com nomes de mulheres, como se as cidades também fossem pessoas. Pessoas que são atraentes ou estranhas, velhas ou recém-nascidas, tranquilas ou furiosas. Pessoas que têm desejos, memórias, falas. No livro de Calvino, as cidades são protagonistas de histórias em que se confundem regiões reais e inventadas, ligadas por caminhos onde o trânsito é livre. Mas para os viajantes à deriva que fazem a cartografia imaginária de cidades improváveis que talvez nunca venham a conhecer, é preciso antes ultrapassar fronteiras – essas linhas que unem mas que também separam territórios, pessoas e culturas. Um espetáculo para público jovem já apresentado em Portugal, no Brasil, Chile e Argentina.
>
Three travelers float in the middle of the Mediterranean. As they allow themselves to be carried by the currents to a destination that they don’t yet know, they try to remember the names of the 55 cities described by Italo Calvino in his book Invisible Cities. These are cities with names of women as if the cities were also people. People who are attractive or strange, old or newborn, peaceful or frantic. People who have desires, memories, voices. In Calvino’s book, the cities are the protagonists of stories in which real and invented regions become confused with one another, linked by roads where the traffic flows freely. But for the travelers drifting across the sea, who are making an imaginary cartography of unlikely cities that they may perhaps never get to know, it is necessary to cross over frontiers – those lines that unite but also separate territories, people and cultures.

equipe > crew

dramaturgia e encenação > dramaturgy and direction Alex Cassal
a partir do livro As Cidades Invisíveis de Italo Calvino > inspired by Italo Calvino’s Invisible Cities
criadorxs-intérpretes > performers Alfredo Martins, Paula Diogo, Rafaela Jacinto
intérpretes convidadas > guest performers Caroline Maria (BR), Daniela Farfán (CL)
pesquisa > research Joana Frazão
desenho de luz > light design Daniel Worm
fotografias > photos José Frade, Luís Martins
produção > production Má-Criação
coprodução > coproduction Teatro Maria Matos, Cine-Teatro Louletano

Má-Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa e acolhida pelo Espaço Alkantara > is a structure support by Câmara Municipal de Lisboa and host by Espaço Alkantara.


digressão > tour

Cine-Teatro Louletano > Loulé PT > 2016
FIT Festival Internacional de Teatro > São José Rio Preto BR > 2017
Matucana 100 > Santiago CL > 2017
Teatro Auditorium > Mar del Plata AR > 2017
Teatro do Instituto Cultural Brasil-Alemanha > Salvador BR > 2017
Teatro Maria Matos > Lisboa PT > 2018
Teatro Viriato > Viseu PT >2018
LU.CA Teatro Luís de Camões > Lisboa PT > 2020



As Cidades Invisíveis é inspirado por um autor fundamental do século XXI - Italo Calvino - mas sem solenidade, procurando colocar a sua literatura em jogo e em questão. Um espectáculo que dialoga com o "aqui" e o "agora": crises políticas, cultura pop, a velocidade fluida das ideias e dos acontecimentos.

Enterarte > Mar del Plata AR

Las Ciudades Invisibles se inspira en uno autor fundamental del siglo XXI - Italo Calvino - pero sin solemnidad, buscando colocar su literatura en juego y en cuestión. Un espectáculo que dialoga con el “aqui” y el “ahora”: las crisis políticas, la cultura pop, la velocidad fluida de ideas y acontecimentos.

A viagem leva-nos também a pensar não só nas cidades que conhecemos mas também nas cidades que gostaríamos de conhecer ou na cidade perfeita, aquela que ainda está por construir.

Maria João Caetano > Diário de Notícias > Lisboa PT

The journey also leads us to think not only about the cities we know but also about the cities we would like to know or the perfect city, the one yet to be built.

O espetáculo foi concebido, essencialmente, para um público juvenil; de facto, é para toda a gente.

João Carneiro > Jornal Expresso > Lisboa PT

The show is designed, essentially, for a youth audience; in fact, it is for everyone.

Cassal fabrica heterotopias, tensionando juízos de que cidades – impérios ou pessoas – estão em eterno movimento de ascensão e queda, no processo dialético de fluxo e refluxo, esplendor e ruínas, continuidade e ruptura.

Ivana Moura > Painel Crítico > São José do Rio Preto BR

Cassal fabricates heterotopies, stretching judgments in which cities - empires or persons - are in the eternal movement of ascension and fall, in the dialectical process of flow and reflux, splendor and ruins, continuity and separation.

As perguntas ao público não foram somente uma forma de revelação das ligações entre indivíduos dispersos num espaço. A partir destas perguntas, conhecemos um pouco do mundo de cada um destes 3 indivíduos, sendo que as revelações dos mesmos nos permitem não só ligarmo-nos a eles, como são o ponto de partida para grande parte da viagem que fazemos com eles.

Teresa Vieira > Curly Mess > Lisboa PT

The questions to the audience were not only a way of revealing the connections between individuals scattered in a certain space. From these questions, we get to know a bit of the world of each of these 3 individuals, and their revelations allow us not only to connect with them, but are the starting point for most of the journey we take with them.

Oh sim, uma peça para adolescentes.

Rita Bertrand > Revista Sábado > Lisboa PT

Oh yes, a play for teenagers.

Um delicado espetáculo que faz adultos e adolescentes refletirem sobre as atuais questões sobre migrações e refugiados.

Site e-cultura > Lisboa PT

A delicate show that makes adults and teenagers reflect on the current issues about migrations and refugees.

Anterior
Anterior

mortos-vivos: uma ex-conferência

Próximo
Próximo

6 modelos para jogar