fole < 2013 >


 

Em Fole o movimento é de expulsar. A prática é de hiperventilar. O desejo é de sair de si. A respiração acelerada produz alterações psico-físicas, mantendo assim um processo de constante atualização de sensações: movimento que produz ar, que produz som, fisicalidades que geram emoção, controle que gera espontaneidade, rítmicas que criam palavras, que criam sensações e vibrações. O resultado é uma dança que tende á instabilidade, desorientação e exagero, que consequentemente me levam á exploração do paradoxo de “mover” ou “ser movido”.
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In Fole, the movement is that of pushing out. The desire is to get out of oneself. A burst of speed in breathing produces concrete psychophysical modifications maintaining a process of constant updating of sensations: movement that produces air, that produces sound, physicalities that generate emotions, control that generates spontaneity, rhythmics that creates words, that create sensations and vibrations. The result is a dance that tends to instability, disorientation and overstatement and that lead meme, as a consequence, to explore a paradox between “moving” or “being moved”.

equipe > crew

criação e performance > creation and performance Michelle Moura
desenho de som > sound design Rodrigo Lemos
desenho de luz > light design Fábia Regina
dramaturgia > dramaturgy Alex Cassal
fotografias > photos Cristiano Prim, Nacho Correa
produção > production Cândida Monte, Wellington Guitti
apoio > supported by Residencias PAR / Casarrodante (UY), FIDCU Festival Internacional de Danza Contemporánea (UY)
financiamento > funded by Programa Rumos Dança Itaú Cultural
distribuição internacional > distribution Something Great (DE)

estreia > opening

Mostra Rumos Itaú Cultural Dança > São Paulo BR > 2013


digressão > tour

FIDCU Festival Int’l de Danza Contemporánea < em processo > Montevideo UY > 2013
Festival Contemporâneo de Dança > São Paulo BR > 2013
FUGA Festival de Artes Cênicas > Goiânia BR > 2013
Santiago a Mil > Santiago CL > 2014
Sesc Belenzinho > São Paulo BR > 2014
FIDCU Festival Internacional de Danza Contemporánea > Montevideo UY > 2014
Múltipla Dança > Florianópolis BR > 2014
IPAM International Performing Arts Meeting > Barcelona ES > 2014
IC8 Interação e Conectividade > Salvador BR > 2014
Panorama de Dança > Rio de Janeiro BR > 2014
Difusão Prêmio Klauss Vianna > Rio Branco, Boa Vista, Porto Velho, Palmas BR > 2014
Caxias em Cena > Caxias do Sul BR > 2014
Sesc Encena > Curitiba BR > 2014
DansFabrik - Le Quartz > Brest FR > 2015
Musée de la Danse > Rennes FR > 2015
Sesc Santos > Santos BR > 2015
Conexão Dança > São Luís BR > 2015
Festival Internacional de Dança > Recife BR > 2015
Arqueologias del Futuro > Buenos Aires AR > 2015
Festival de Curitiba > Curitiba BR > 2016
Kampnagel > Hamburg DE > 2016
HAU 3 Hebbel am Ufer > Berlim DE > 2016
Mousonturm > Frankfurt DE > 2016
Santarcangelo Festival > Santarcangelo di Romagna IT > 2018



A regulamentação do corpo que assim dança busca aberturas, minidisparos para o infinito que duram poucos milhares de milissegundos, pequenos desejos tão ligados entre si quanto orgasmos organizados pela mesma pessoa.

Arthur Moreau > 7x7 > São Paulo BR

É uma criação artística que instaura um estranhamento insistente e pede ao espectador uma disposição curiosa: esse estado de experimentação contínua também, que se abre ao inexplorado da vivência humana pela ousadia de investigar outras vibrações para a percepção.

Luciana Romagnolli > Horizonte da Cena > Curitiba BR

O interesse principal de Fole está no modo como Michelle Moura usa a respiração e a voz para induzir um movimento e, a partir daquilo que são vibrações a desenhar um movimento instável, capaz de preencher o espaço como se o conquistasse.

Tiago Bartolomeu Costa > Jornal Público > Lisboa PT

O corpo em ação da intérprete gerava uma experiência sinestésica, um pulso contagiante. Meu corpo pulsava com o dela e, ao olhar para a plateia, percebi que não era só o meu. Eu poderia ver esta uma última dança pelo dobro de tempo que durou.

Maria Carolina Vieira > Interartive > Brasil

The body of the performer in action generated a synaesthetic experience, a contagious pulse. My body vibrated with hers and, after taking a quick glance at the rest of the audience, I realized that it was not just mine. I could watch this last dance much longer than it was.

Michelle Moura vai cavocando, cavocando, e as materialidades vão aparecendo e se enfileirando no seu corpo-varal. Pura artesania escorada em castiça dedicação.

Helena Katz > Jornal Estadão > São Paulo BR

Michelle Moura keeps digging, digging, and the materialities keep appearing and lining up on her clothesline-body. Pure craftsmanship supported by solid dedication.

O princípio é simples: ela hiperventila. O espaço se torna pele aumentada, o novo corpo, o embaçamento da localização da consciência se torna maior, até que o ambiente suga todo o corpo no final.

Astrid Kaminski > TAZ > Berlim DE

The principle is simple: She hyperventilates. The space becomes enlarged skin, the new body, the blurring of localization of consciousness is getting bigger, until the environment sucks all of the body at the end.

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