100 gestos < 2012 >


100 gestures

 

A proposta inicial de mapear os movimentos corporais emblemáticos que construíram o século XX deu lugar a um inventário onírico das memórias inscritas nos corpos dos bailarinos. 100 gestos transita dos requebros de quadris do rock dos anos 50 à comunhão eletrônica das raves, de Isadora Duncan a Michael Jackson, da elegância marcial ao exagero kitsch, do modernismo ao videogame, do indivíduo ao coletivo, num caleidoscópio de gestos icônicos, ações cotidianas, intenções, posturas e trejeitos. Uma visão fragmentada e mestiça dos movimentos do século, que ganha unidade na presença dos bailarinos, que entram em cena apoiados em sua própria história corporal.
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What do we understand as a gesture? Which are the possible outlines and interpretations of the concept of gesture in different practices, such as psychoanalysis, philosophy, anthropology… And what about dance? The project 100 gestures started with an interest in mapping the body imagery that constructed this century, to which we are all heirs and updaters; reclaiming a little of the history of that period in gestures, movements, postures, attitudes and behaviors, in an attempt to shed light on the construction of new contemporary forms of subjectivity.

equipe > crew

direção > direction Dani Lima
dramaturgia > dramaturgy Alex Cassal, Dani Lima
intérpretes-criadorxs > performance Carla Stank, Eleonore Guisnet, Lindon Shimizu, Rodrigo Maia, Thiago Gomes, Tony Hewerton
assistência de direção > assistant director Milena Codeço
direção musical > musical direction Rodrigo Marçal
ambientação > set design João Modé, Erika Shwarz, Dani Lima
desenho de luz > light design Adriana Ortiz
figurinos > costumes Valéria Martins
vídeo > video Mônica Prinzac
fotografias > photos Fábio Seixo
projeto gráfico > graphic design Estúdio Radiográfico
direção de produção > management Neco FX

residência > residence Conversations à la table > Kortrijk BE > 2011


Dani Lima e Alex Cassal_Conversations à la table

estreia > opening

Espaço Cultural Sérgio Porto - Projeto ENTRE > Rio de Janeiro BR > 2012


digressão > tour

Panorama Festival < em processo > Rio de Janeiro BR > 2011
Plataforma Rio 2012 > Rio de Janeiro BR > 2012
Maré de Artes Cênicas > Rio de Janeiro BR > 2012
Galpão Gamboa > Rio de Janeiro BR > 2012
Sesc Consolação > São Paulo BR > 2012
Sesc Copacabana > Rio de Janeiro BR > 2013
Festival Nacional de Dança > Juiz de Fora BR > 2013
FIAC Festival Internacional de Artes Cênicas > Salvador BR > 2013
Sesc Palladium > Belo Horizonte BR > 2014
Circulação Arenas Cariocas > Rio de Janeiro BR > 2014
Modos de Existir > Santo Amaro BR > 2016


prêmio > award

APCA Associação Paulista de Críticos de Arte 2012 elenco > cast



100 gestos povoa a cena de imagens e referências que o público apreende em diálogo tônico com os artistas.

Sílvia Soter > Segundo Caderno > Rio de Janeiro BR

100 gestures populates the scene with images and references that the audience picks up in a lively dialog with the artists.

100 gestos borra a clareza da gestualidade, produz mais signos do que reproduz símbolos, propõe ao espectador uma experiência visual em que o gesto se instaura como uma qualidade sensível e poética, capaz de gerar pequenos colapsos e novas subjetivações.

Ana Carolina Marinho > Revista Antro Positivo > São Paulo BR

100 gestures blurs the clarity of gestuality, produces more signs than reproducing symbols, proposes to the viewer a visual experience in which gesture is established as a sensitive and poetic quality, capable of generating small collapses and new subjectivations.

100 gestos parece oferecer-se generosamente à empreitada pelo que realiza: inventário corporal dos gestos que construíram o imaginário do século XX através de uma poética cotidiana do corpo. Corpo e mundo, uma vez em contaminação mútua para além das paredes da casa teatral, pedem por um texto que esfole a carne da escrita.

Thereza Rocha > teórica em dança > Rio de Janeiro BR

100 gestos semble s'offrir généreusement au but grâce à ce qu’il fait: un inventaire des gestes du corps qui ont construit l'imaginaire du XXe siècle à travers une poétique du corps quotidien. Corps et le monde, une fois en contamination mutuelle au-delà des murs du théâtre, exigent un texte qui écorche la chair de l'écriture.

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