o lugar do canto está vazio < 2019 >


 

Esta peça surge do confronto das ferramentas de pesquisa e composição coreográfica de Sofia Dias e Vítor Roriz com os corpos e sensibilidades da(o)s artistas da Companhia Maior. Uma peça que começa com um apelo à experimentação, que não é mais do que uma tentativa de encontro com aquilo que não dominamos ou nos coloca numa zona de conflito, de risco e até mesmo de falência. Parece-nos que é nesse lugar, entre o que se domina e o que se desconhece que o corpo adquire a qualidade do presente – uma transparência que permite ver o seu modo de agir e pensar. O lugar do canto está vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes.

>

This piece arises from the confrontation of the research tools and choreographic composition of Sofia Dias and Vítor Roriz with the bodies and sensibilities of the Companhia Maior's artists. A piece that begins with an appeal to experimentation, which is nothing more than an attempt to encounter what we have not mastered or put us in a zone of conflict, risk, and even bankruptcy. It seems to us that it is in this place, between what is mastered and what is unknown, that the body acquires the quality of the present–​​transparency that allows us to see its way of acting and thinking. O lugar do canto está vazio is empty is a game of alternations between the abstract and the figurative, the recognizable and the strange, the individual and the collective, the biographical and the fictional. A composition of sound scores, gestures that are linked with words, brief narratives interrupted by movements, and objects that give rise to voices.

equipe > crew

direção, texto e coreografia > concept, text and choreography Sofia Dias & Vítor Roriz
desenho de luz > light design Nuno Borda de Água
som, música > sound, music Sofia Dias
apoio à dramaturgia > dramaturgic support Alex Cassal
espaço cénico > set design Catarina Dias
guarda-roupa > costumes Recostureiras
assistência à direção > direction's assistance Mário Afonso
elenco > performers Angelina Mateus, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Catarina Rico, Cristina Gonçalves, Edmundo Sardinha, Isabel Simões, João Silvestre, Jorge Leal Cardoso, Júlia Guerra, Kimberley Ribeiro, Manuela de Sousa Rama, Maria Emília Castanheira, Maria Helena Falé, Maria José Baião, Michel
fotografias > photos Bruno Simão
produção > production Luís Moreira
coprodução > coproduction Centro Cultural de Belém, Convento de São Francisco, Teatro Municipal do Porto, Cine-Teatro Louletano, Companhia Maior

estreia > opening

CCB Centro Cultural de Belém > Lisboa PT > 2019


digressão > tour

Centro Cultural do Cartaxo > Cartaxo PT > 2021
Teatro Municipal do Porto > Porto PT > 2021
Convento de São Francisco > Coimbra PT > 2021
Cine-Teatro Louletano > Loulé PT > 2021



teaser

Uma bela união: a Companhia Maior e a dupla Sofia Dias e Vítor Roriz. E é precisamente esse encontro que emerge este espectáculo, uma zona de experimentação, abstracta, onde se testam corpos, sensibilidades e possibilidades.

Revista Time Out > Lisboa PT

Na dança, houve boas surpresas em 2019. A Companhia Maior teve dos seus melhores desempenhos no espetáculo O lugar do canto está vazio.

Revista Sábado > Lisboa PT

O grupo de atores, seniores, entra por vezes em palco como se fosse uma mancha negra de pássaros que invadem o céu.

Cláudia Marques Santos > Revista Visão > Lisboa PT

Anterior
Anterior

parlamento elefante

Próximo
Próximo

enquanto somos humanos